sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

...devemos fazer...

Todo final de ano é a mesma coisa, principalmente no dia da "virada". Todo mundo pede um ano diferente. Pede coisas diferentes. Pede a diferença. Mas afinal, por que esse clamor (ou a motivação para o mesmo) só surge no fim de um ano?!

Nós vivemos em uma contagem de tempo cíclica o que dá a estranha noção de recomeço quando do fim de algum período de tempo. Entretanto, nós não "despencamos" de um ano para cair em outro. As coisas acontecem de maneira seguida.

Não creio que esse espírito "renovador" seja ruim...muito pelo contrário, ele é excepcionalmente nobre e deve ser cultivado. A questão é que este ideal deve ser lembrado sempre! Por que devemos esperar o fim de um ciclo temporal para melhorarmos ou nos empenharmos em algo?!

Além de simplesmente ser, devemos fazer MUITO para conseguirmos aquilo que queremos e que é de nosso merecimento! Os simples votos, pedidos e desejos não se concretizam sem o principal: a vontade de mudar!

Desejo que todos nós possamos construir inúmeros réveillons durante nosso ano e que alcancemos nossas metas com base na luta, no fazer! Excelente 2011 para todos!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

...É preciso equilibrar e equilibrar-se.

Equilíbrio, sem dúvida, é uma palavra que está na moda. Ouvimos isso de todos que nos rodeiam, principalmente quando passamos por situações delicadas ou incômodas; serve como uma espécie de reconforto mesclado com um puxão de orelha leve. Realmente, a intenção passa por aí. Aconselhar a busca do equilíbrio a alguém é a melhor maneira de iniciar a resolução de um problema de dentro para fora. Creio que tal como na química, as coisas acontecem com muito mais ordem e tranquilidade no "equilíbrio".

O "equilibrar" deve ser exercitado com tudo aquilo que é do nosso cotidiano. Dessa forma, as coisas externas merecem um olhar equilibrado. Nada deve ser visto nem interpretado com exageros. Os vícios de todos os tipos vêm dos excessos e são, via de regra, desvios. A vida interpretada à luz do equilíbrio é bem mais colorida e menos dolorosa.

Como devemos equilibrar aquilo que está à nossa volta, também temos que nos equilibrar. Creio que o equilíbrio interno ajuda no externo, porém podemos dizer que o nosso autoequilíbrio parte de construções mentais que são realmente capazes de ponderar nossos pensamentos e ações. Nesse ponto, alguns caminhos coexistem: religião, autoreflexão, meditação, terapia e consciência.

Nosso trabalho é complexo, mas não é impossível. Necessitamos apenas de uma motivação maior e da consciência da necessidade de equilibrar o que for possível.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

...É preciso ter olhos para o sutil...

Muitas das vezes nós temos olhos para aquilo que nos é bastante evidente. A imagem clara é muito cômoda para nossa cabeça. Entretanto, algumas coisas possuem um charme muito grande e se encontram escondidas ou então tímidas em meio a muitas outras informações. Uma obra de arte quando vista de longe, por exemplo, traz um panorama geral ao observador; entretanto, quando observada bem de perto mostra alguns aspectos impressionantes que não parecem integrar aquele primeiro quadro geral.

Este exemplo serve só como uma imagem para entender algo que acho fundamental na relação interpessoal: o maior cuidado que deve ser dado ao sutil frente ao evidente. O evidente é claro, óbvio e visto por todos. O sutil é obscuro, raro, sólido e valioso. Quase ninguém vê. Para acessá-lo é preciso um pouco mais do que só observação. É preciso sentimento, sabedoria e crítica.

Uma boa cara, uma boa roupa, um bom aspecto, uma boa educação nem sempre traduzem o lado sutil. Este deve ser encarado sem máscaras de ambas as partes (observador e observado). Esse exercício (que recomendo muito) ajuda a nos fazer enxergar além do óbvio e isso é muito quando o objeto é alguém que sente, chora e vive.

sábado, 24 de abril de 2010

...É preciso amar!

Além de ser...é preciso amar. Digo isto com total convicção. Quem é que não se sente um pouco mais, ou capaz de ir um pouco além pela simples ação do poder do amor. Quem não ama não vive a vida da maneira correta. Não sente o alívio da presença ou a dor da partida. E olha que me reporto aqui a qualquer tipo de amor...seja ele o de um casal de namorados ou de uma dupla de amigos quase irmãos de sangue. Até aqui tudo o que disse faz sentido e é - cá entre nós - muito bonitinho.

O problema surge simplesmente quando mudamos o olhar e passamos a pensar em pessoas com pouca afinidade ou, até mesmo, declarados inimigos. Como podemos amar alguém que nos fez ou faz mal?! Isso é possível?! É normal?! É simples?!

Começando pela última pergunta, julgo que não é nada simples amar aquele que não nos ama (ou até odeia). Normal também isso não é, haja vista o padrão comportamental de nossa sociedade que prega a competição. Todavia, creio ser  totalmente possível amarmos nossos inimigos; basta um pouco de raciocínio rápido. Pensem comigo: geralmente um inimigo se cria a partir de amarguras ou faltas graves e, portanto, toda e qualquer situação de tristeza, queda ou decepção remete logo à figura da pessoa inimiga. Logo, querer o mal de alguém só gera o mesmo sentimento em retribuição coerente. Entretanto, se desejarmos a felicidade e as boas coisas para aqueles que nos querem mal, os bons acontecimentos simplesmente apagarão da memória do mesmo a nossa imagem e, os pensamentos negativos deixaram de ser emanados em nossa direção.

Amar a todos sem distinção é a melhor maneira de evoluirmos. O bem gera o bem sempre.

domingo, 11 de abril de 2010

Além de ser...Essas reticências permitem inúmeros complementos. O propósito deste blog consiste justamente na discussão das possibilidades de complemento que o título deste blog permite. Como o bloggeiro que vos fala possui inúmeras tarefas, as atualizações poderão demorar um pouco, mas certamente virão na hora certa...Acompanhem sempre que puderem! AMP!