quarta-feira, 18 de agosto de 2010

...É preciso ter olhos para o sutil...

Muitas das vezes nós temos olhos para aquilo que nos é bastante evidente. A imagem clara é muito cômoda para nossa cabeça. Entretanto, algumas coisas possuem um charme muito grande e se encontram escondidas ou então tímidas em meio a muitas outras informações. Uma obra de arte quando vista de longe, por exemplo, traz um panorama geral ao observador; entretanto, quando observada bem de perto mostra alguns aspectos impressionantes que não parecem integrar aquele primeiro quadro geral.

Este exemplo serve só como uma imagem para entender algo que acho fundamental na relação interpessoal: o maior cuidado que deve ser dado ao sutil frente ao evidente. O evidente é claro, óbvio e visto por todos. O sutil é obscuro, raro, sólido e valioso. Quase ninguém vê. Para acessá-lo é preciso um pouco mais do que só observação. É preciso sentimento, sabedoria e crítica.

Uma boa cara, uma boa roupa, um bom aspecto, uma boa educação nem sempre traduzem o lado sutil. Este deve ser encarado sem máscaras de ambas as partes (observador e observado). Esse exercício (que recomendo muito) ajuda a nos fazer enxergar além do óbvio e isso é muito quando o objeto é alguém que sente, chora e vive.

2 comentários:

  1. Sábias palavras mestre!!

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  2. Como sempre,mto bom né irmão!!Mto obrigado por deixar fazer parte de sua vida! Deus te abençoe sempre...BJS! AMPLX!

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