quinta-feira, 12 de abril de 2012

...é preciso pensar sobre o ser...

O dia-a-dia é tão corrido que é comum não nos darmos conta daquilo que acontece ao nosso redor. Principalmente, com aquilo que acontece com os seres que nos rodeiam. Isso acontece, normalmente, porque  nos ocupamos demasiadamente com afazeres. Não que isso seja ruim, mas nos tira o foco do companheiro(a) próximo(a). É engraçado que o nível de "ocupação" pode ser tão grande que muitas vezes esquecemos de nós mesmos. Deixamos de pensar nos nossos propósitos, nos nossos quereres, enfim, deixamos de ser, preocupados com aquilo que nos faz ter.

Logicamente, todos devem batalhar para ter o sustento digno e o conforto merecido. Todavia, pensar na pessoa não impede que tenhamos aquilo que buscamos materialmente. Como tudo na natureza, é só uma questão de equilíbrio. Corremos tanto atrás das obrigações de trabalho e estudo...porém não temos o mesmo ímpeto quando o assunto é o crescimento do ser. Isso se refere a simples atos cotidianos que nos tornam seres melhores, tal como um simples sorriso, ou um tempo "perdido" em conversa com quem precisa.


Tantos são os exemplos de pessoas que demoram para acordar para esse simples detalhe da vida. Na maioria dos casos estas pessoas só descobrem a vantagem do investimento no "ser" depois de passar por sérias provações nas quais o "ter" não vale de nada. É muito simples exemplificar: O que uma pessoa com grave doença prefere? Um carro do ano ou um pouco de atenção sincera?! Não há dúvidas quanto à resposta para esta questão, uma vez que um sentimento único une as pessoas na dificuldade: o amor.

Mas se fazemos tantas coisas e temos uma vida hipermovimentada, como conciliar as obrigações profissionais com os trabalhos para o crescimento moral? A resposta é simples, mas de aplicação complicada. Todos temos tempo, o que nos falta é organização desse tempo. Há tempo para dormir, comer, se divertir, trabalhar e ajudar o próximo (o que acaba sendo uma ajuda também para si). O problema é que as vezes nos acostumamos numa rotina interessante que fica difícil de ser quebrada. Tiremos um pouco do tempo da diversão ou de outra atividade qualquer e o transfiramos para o auxílio ao próximo e também para seu cuidado interior. Depois de rompida a inércia, a rotina do amor se torna viciante...


P.S.: Já estou em terras britânicas! Muito obrigado pela torcida e pelo carinho...Segue uma foto para os amigos(as):

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